torsdag 22 augusti 2013

Kvinnohus och massaker

En god nyhet och en dålig
I Salvador öppnas nu det första kvinnohuset, ett initiativ under MST:s förre ledare Lucia Barbosa. När hon var i Sverige på ett utbyte besökte hon Alla Kvinnors hus, kanske fick hon lite inspiration? 
Den mindre goda nyheten handlar om att MST fortfarande måste protestera mot att de som genomförde massakern i Felizburgo 2004 när fem personer dödades, många särades, bibliotek, skkolor och hus brändes. Man genomför nu protester i Minas Gerais efter att rättegången uppskjutits ett flertal gånger


SEM-TERRA PROMETEM PARAR BELO HORIZONTE NO JULGAMENTO DO MASSACRE DE FELISBURGO.
Indignados por sucessivos adiamentos, sem-terra dizem que desta vez não há desculpas 

Adiado por três vezes, o julgamento do mandante e executor do chamado Massacre de Felisburgo, está marcado para esta quarta-feira, dia 21, no II Tribunal do Juri de Belo Horizonte, do Forum Lafayete. 
    Sob expectativas de um novo adiamento, os sem-terra organizam mobilizações durante toda a semana. Segundo Maria Gomes Soares, da coordenação estadual do MST e moradora do acampamento dos sem-terra em Felisburgo, “desta vez não tem perdão, a sociedade já cansou de tanta injustiça e quer a condenação do Adriano, a cada adiamento ele decreta sua culpa e mostra que está fugindo da justiça”. O julgamento do fazendeiro e réu acusado da morte de 5 sem-terra e tentativa de homicídio de outros 12 foi inicialmente agendado para 17 de janeiro, adiado para 18 de maio, e novamente adiado para esta quarta-feira. Lembramos que em novembro próximo completam nove anos de Impunidade e descaso por parte do judiciário. 
    A dirigente do MST ainda conclui: “Estamos vindo para a capital nesta terça com 700 militantes, de todas as regiões do estado e vamos parar Belo Horizonte com uma grande marcha até o Fórum e só sairemos de lá com o assassino preso.” Além dos integrantes do próprio movimento, os sem-terra ainda contam com outra tropa de choque, formada por diversas personalidades do mundo político, artistas, lideranças sindicais e jovens, muitos deles envolvidos com as manifestações de junho. 
ENTENDA O CASO 
    O chamado Massacre de Felisburgo ocorreu em 20 de novembro de 2004, na cidade homônima, quando Adriano Chafik e mais 15 pistoleiros armados adentraram o acampamento dos sem-terra atirando, logo pela manhã. O fazendeiro, mesmo não sendo proprietário do imóvel comprovadamente devoluto, não se conformava com a ocupação e resolveu agir por conta própria, após tentar coagir os sem-terra com ameaças. Após o ataque, o réu do processo criminal teve parte de suas terras adquiridas pelo INCRA, que as destinou para a reforma agrária, e recentemente também teve outros 515 hectares declarados devolutos pelo ITER (Instituto de Terras de Minas Gerais).